CE11ºCUT
SANTA CATARINA
Sob a lembrança e inspirado no espírito de luta e coragem do Professor e vereador de Chapecó, Marcelino Chiarello, realizou-se dia 31/05 e 01,02/06, em Florianópolis o 11º congresso da Cut de Santa Catarina.
Como o Sinte é filiado, e aliás é o maior sindicato de base de Santa Catarina filiado a Cut, teve a representação de 04 professores representando a Regional de SMO.
Dizia o "mártir" chiarello, "só vale apena lutar se for para mudar", nesta linha de pensamento foi discutida a atual conjuntura internacional, com a presença de palestrantes renomados em âmbito nacional, inclusive o presidente nacional da CUT, Sr Artur Henrique e participação de sindicatos de toda América Latina.
Com o objetivo de democratizar a relações de trabalho, garantir e ampliar os direitos, o Congresso tinha uma tarefa ìmpar: refletir e elaborar propostas para o país que queremos para as próximas décadas, a partir da concepção de desenvolvimento, tendo como centro a valorização do trabalho, ampliação do papel redistributivo e democrático. Necessária se faz uma política econômica ousada, que articule as políticas públicas, que o país seja orientado para o desenvolvimento sustentável e caminhe para uma sociedade cada vez mais socialista.
O congresso retomou também o debate da luta pela liberdade e autonomia sindical, única forma que possibilita a livre organização dos trabalhadores., optando pela luta da igualdade que exige ruptura e um conjunto de transformações.
Algumas constatações e reflexões interessantes:
- Os grandes projetos nacionais se discute apenas a parte financeira, os lucros que trará, e se esquece de analisar se o trabalhador e principalmente a sociedade terá vantagens;
- No Brasil continua muito trabalho escravo e Santa Catarina ocupa o 3º lugar em trabalho escravo no Brasil;
- Temos no Brasil ainda 16 milhões de brasileiros vivendo abaixo da pobreza e 102 milhões de pessoas que vivem com menos de R$ 72,00 por mês.....;
- O país está em condições de mudanças pois vive a maior crise política da história;
- Precisamos opções sólidas que levem adiante as transformações, para que de fato possa ocorrer um desenvolvimento que contemple a sociedade como um todo;
- Serão necessárias políticas públicas com ações que busquem a equidade(diminuir as diferenças sociais);
- Precisamos de um projeto sustentável sem destruir o meio ambiente(sustentável);
- Fundamental será dar mais atenção para a educação, onde hoje se aplica penas 4,2% do PIB e estamos lutando para pelo menos elevar esse percentual para no mínimo a 10%;
- A população ainda carece de atendimento digno na saúde..;
- Apesar de 9 anos de governo de esquerda no país, não diminuíram as diferenças salariais e impostos;
Em cima destas constatações foi construído um plano de lutas com mais ou menos 100 itens, visando buscar intensificar a caminhada pela democratização de toda a sociedade brasileira.
Nos dias 09 a 13 de julho acontecerá o Congresso Nacional da CUT em são Paulo, onde também teremos representantes do Oeste participando.
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